Representantes dos funcionários debatem com Banco do Brasil situação das horas negativas da pandemia
- Bancários Sorocaba
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A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco nesta quinta-feira (16), de forma online, para tratar da compensação das horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid-19. O acordo atual vence em 31 de maio e, após essa data, quem não quitar o saldo de horas terá que pagá-las.
Representantes dos trabalhadores relataram as dificuldades enfrentadas, principalmente por mães solo, cuidadores de idosos e pessoas com filhos pequenos. Para esses casos, a exigência de jornada extra ou o desconto direto em folha comprometeria tanto a renda quanto o tempo dedicado à família. Foi sugerida a criação de uma linha de crédito específica para quem precisar arcar com os valores pendentes.
Inicialmente, mais de 25 mil empregados tinham horas negativas. Atualmente, restam menos de 10% desse total, o que demonstra o esforço coletivo para cumprir o acordo.
Outro ponto abordado foi o tratamento de casos com regras específicas, como pessoas com deficiência, pais e mães de PcDs e integrantes do grupo de risco da covid-19. O acordo previa que esses trabalhadores compensassem apenas 30% das horas, com anistia dos 70% restantes. No entanto, há relatos de tentativas de cobrança integral. A CEBB defende que o desconto seja proporcional ao que foi compensado, conforme previsto.
Também foi solicitado que a dedução em folha não ultrapasse 30% da renda mensal, evitando impactos financeiros mais severos.
A representação sindical aguarda retorno do banco e reforça a necessidade de uma solução justa e equilibrada.
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