Um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que o número de funcionários afastados da Caixa Econômica Federal por acidente de trabalho em 2022 foi o maior já registrado desde 2012.
O levantamento foi realizado a pedido da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).
Segundo informações, ao todo, 524 empregados tiveram que deixar seus postos temporariamente no ano passado. Antes disso, o maior pico ocorreu em 2013, com 464 afastamentos.
De acordo com o estudo, 75,4% dos empregados que tiveram que se licenciar em 2022 o fizeram por problemas de saúde mental e de comportamento adquiridos no ambiente de trabalho. O índice elevado acendeu um alerta na Fenae: em 2012, os afastamentos causados por questões psicológicas representavam apenas 39,4% dos casos.
O modelo de gestão do ex-presidente Pedro Guimarães, que pediu demissão após ser acusado de assédio sexual por funcionárias, é apontado pelo presidente da Fenae, Sergio Takemoto, como um dos possíveis motivos para o adoecimento mental expressivo.
Commenti