Após cobrança do movimento sindical, BB retoma substituições temporárias

Diante da pressão do movimento sindical e da mobilização dos funcionários, o Banco do Brasil informou que as substituições temporárias serão autorizadas novamente a partir de novembro. A decisão é uma vitória do Dia Nacional de Luta, realizado em 22 de outubro.

O movimento sindical contestava a proibição anunciada pelo banco no início de outubro, que impedia gerentes de acionarem substituições temporárias em novembro e dezembro, dificultando a cobertura de colegas em férias, abonos ou licenças médicas. A medida havia gerado indignação entre os trabalhadores, sendo considerada um retrocesso em relação à conquista histórica de 2023. O BB justificou a suspensão pela necessidade de “controle e racionalização das despesas administrativas”.

Com a mobilização e o diálogo conduzido pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o banco reviu a decisão, garantindo a retomada das substituições já em novembro. Sobre dezembro, a instituição informou que nunca houve previsão de substituições para esse mês, mas o tema continuará sendo reivindicado pela representação dos trabalhadores.

A CEBB reforçou que a decisão original foi tomada sem negociação e seguirá cobrando a garantia das substituições em dezembro, assegurando o pagamento correspondente ao trabalho realizado. O banco também confirmou que não há orientação para impedir o gozo de férias, e o movimento sindical orienta que funcionários que cancelaram períodos programados em novembro voltem a agendá-los, buscando apoio sindical em caso de dificuldades.

Além disso, a representação dos trabalhadores cobrou a realização de uma mesa de negociação específica para discutir metas, apontadas como um dos principais problemas enfrentados pelos funcionários. O banco concordou em abrir o debate, diante da constatação de que poucas unidades conseguem atingir alguns indicadores, o que impacta o ambiente de trabalho.