COP30: O Papel do Movimento Sindical na Transição Justa
- Bancários Sorocaba

- há 3 dias
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A participação do movimento sindical na COP30, em 2025, é fundamental para garantir que a transição para uma economia de baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE) seja justa e inclusiva, colocando os trabalhadores no centro das decisões sobre o futuro do planeta.
As centrais e entidades sindicais têm papel decisivo: exercer pressão política, apresentar propostas concretas e assegurar trabalho decente, condições dignas de emprego e financiamento adequado para políticas públicas de transição justa.
A transição ecológica não se limita à substituição de fontes de energia ou ajustes produtivos. É preciso repensar como se produz, consome e distribui a riqueza, reduzindo desigualdades e garantindo que ninguém seja deixado para trás.
Ao levar a pauta da classe trabalhadora à COP30, o movimento sindical reafirma seu protagonismo na construção de soluções sustentáveis que conciliem justiça climática, emprego decente e redução das desigualdades sociais. Esses debates ultrapassam o evento e devem se tornar horizonte estratégico da ação sindical em defesa de um desenvolvimento ambientalmente responsável e socialmente justo.
O desafio é garantir que a Agenda de Ação Climática, que define metas e compromissos internacionais, se consolide como política permanente dos Estados, com participação social efetiva.
Nesse contexto, o movimento sindical brasileiro organiza atividades preparatórias e debates sob o tema “Trabalho e Meio Ambiente: rumo à transição justa”, envolvendo trabalhadores de diversas categorias para construir uma agenda comum em defesa do planeta e do emprego digno.
Agenda da COP30:
10 e 11 de novembro: Adaptação, Cidades, Infraestrutura, Água, Resíduos, Governos Locais, Bioeconomia, Economia Circular, Ciência, Tecnologia e Inteligência Artificial. Objetivo: fortalecer resiliência climática em sistemas, setores e comunidades.
12 e 13 de novembro: Saúde, Empregos, Educação, Cultura, Justiça e Direitos Humanos, Integridade da Informação e Trabalhadores. Introdução do Balanço Ético Global, reforçando equidade e responsabilidade moral na governança climática.
14 e 15 de novembro: Energia, Indústria, Transporte, Comércio, Finanças, Mercados de Carbono e Gases não CO₂. Foco na transformação dos sistemas produtivos e energéticos, promovendo energia renovável, eficiência e transição justa dos combustíveis fósseis.
17 e 18 de novembro: Florestas, Oceanos e Biodiversidade. Ênfase na gestão planetária e comunitária, destacando povos indígenas, comunidades locais, juventude e pequenos e médios empreendedores.
19 e 20 de novembro: Alimentação, Agricultura e Equidade. Temas como agricultura familiar, sistemas alimentares, segurança alimentar, pesca, gênero e inclusão social, evidenciando a interligação entre justiça social e sustentabilidade ambiental.




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