
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) Santander se reuniu com o banco nesta última quarta-feira (01) para buscar uma solução conjunta a cerca da compensação do banco de horas negativas, que foram geradas durante o momento mais crítico da pandemia do Coronavírus, com ênfase aos trabalhadores que tinham alguma comorbidade e corriam riscos mais graves, caso fossem contaminados pelo vírus.
“O Banco apresentou uma proposta com prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar o aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período”, informou a coordenadora da COE Santander, Lucimara Malaquias. “Este aumento de jornada pode causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, fizemos uma contraproposta de um prazo menor com anistia maior das horas pendentes”, completou.
A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilize as horas que o trabalhador estiver em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas.
“Nossa proposta é que a cada hora em curso sejam abatidas duas horas do saldo de horas negativas”, disse Lucimara Malaquias aos Representantes do Banco.
O Banco vai analisar a proposta do Movimento Sindical e trará uma resposta na próxima reunião de negociação, que será realizada na próxima terça-feira (7), a partir das 11 horas.
“ Temos que lutar pela redução deste banco de horas, que foi o resultado dos afastamento por uma situação de pandemia e portanto, uma questão de Saúde Pública, a partir disso, os trabalhadores não podem e nem devem ser responsabilizados por terem que se afastar para preservar suas vidas e de de seus familiares pertencentes ao grupo de risco.", afirma Rodolfo Lima, diretor do Seeb Sorocaba que participou da negociação junto a COE.
Para finalizar, Rodolfo pede que os bancários fiquem atentos às mídias e ao site do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, onde todas as informações sobre a próxima reunião, que ocorrerá dia 07, serão passadas.
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