O Procon de São Paulo notificou dia 18/06, dez instituições financeiras e três entidades representativas do setor a respeito de brechas de segurança que têm permitido a ladrões de celular limpar a conta das vítimas mesmo sem obter senhas. São requisitados esclarecimentos sobre dispositivos de segurança, bloqueio, exclusão de dados de forma remota e rastreamento de operações financeiras disponibilizados aos clientes vítimas de furto ou roubo.
As notificações foram encaminhadas a todos os cinco maiores bancos do sistema, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, bem como aos de médio porte e digitais BMG, Inter, Pan, C6, Neon e Nubank.
A esses, o Procon solicita “laudos técnicos, assinados por profissionais habilitados, dos testes de validação e eficiência realizados em seus sistemas de segurança disponibilizados ao consumidor para acesso remoto às contas bancárias e demais serviços financeiros vinculados ao cliente”. Também pede a comprovação de mecanismos de acesso às contas.
Além disso, o órgão de proteção ao consumidor quer saber que providências são tomadas em caso de “quebra de segurança de acesso e de violabilidade de dados”.
O Pix, instrumento de pagamento e transferências instantâneas desenvolvido pelo Banco Central, também foi objeto dos questionamentos do Procon. As instituições terão de apresentar a política de segurança aplicada ao sistema. (Estadão Conteúdo)
Cruzeiro do Sul
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