Numa parceria entre o Governo Federal e o Ministro da Economia, tentaram aprovar o chamado “trabalhador de segunda categoria”, que não teria direito a férias, décimo terceiro salário, entre outros benefícios, ou seja, não ter o amparo da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Logo a demissão de um trabalhador com todos os benefícios de nossa CCT seria o caminho dado ao empresário para dispensar quem já tem emprego fixo e contratar um trabalhador por um salário muito, mas muito mais baixo. Isso não resolve o problema do desemprego, simplesmente trocaria um trabalhador já estabilizado com todos os direitos da categoria profissional (quase sempre um chefe de família), por outro mais barato, mais jovem e sem nossos benefícios.
Júlio César Machado – presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região
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