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Foto do escritorSindicato dos Bancários

“Fiquei sem chão, quando soube do câncer de mama achei que fosse partir”

esse foi o depoimento da Maria Helena de Carvalho, diagnosticada com câncer em dezembro de 2020

Maria Helena é escriturária no Sindicato
Maria Helena durante o expediente no Sindicato

Carismática e com bom humor, Maria Helena de Carvalho Machado dos Anjos tem 61 anos, é escriturária do Sindicato dos Bancários de Sorocaba há mais de 40 anos e todo os dias chega cedo para tomar o tradicional café da manhã com os colegas de trabalho.


Porém, há cerca de um ano, os dias não foram tão felizes assim, tudo isso ocorreu quando foi diagnosticada com câncer de mama em dezembro de 2020. Ela conta que não realizava os exames de forma contínua e descobriu apenas porque sentiu dores na região das mamas.


“Começou com a infecção na mama, então, fui ao médico e ele me pediu exame de ultrassom. Depois, começou a sair uma secreção e descobri o câncer maligno meses depois com o resultado da biópsia”, afirma.


A reação foi complicada e, imediatamente, Helena achou que fosse morrer e deixar o filho. Muito querida por todos, o motivo da força diária no enfrentamento contra o câncer foi o apoio emocional dos colegas de trabalho e familiares.


Na época, a médica dela deu 1,5% de chances de cura com a quimioterapia, foi então que ela buscou outra opinião. “Eu procurei outro médico e ele disse que se eu fizesse radioterapia o problema se resolveria”.

Os exames não eram fáceis, foram 18 dias incansáveis de tratamento com dores prolongadas. “Queima, dói e você sente arder por dentro porque vai ferindo”. O procedimento foi um sucesso e Helena não precisou retirar a mama, mas ela precisa tomar remédios para precaver. “Eu tenho que tomar remédios durante cinco anos e continuar fazendo exames porque o câncer pode voltar na outra mama ou na mesma”.


Câncer no intestino


Com o surgimento do câncer de mama, a médica pediu exames para verificar a procedência dos ossos e descobriu um câncer benigno no intestino. Ela conta que a cirurgia demorou meses por conta da Covid-19 e que teve sorte por se tratar de um câncer benigno.


A Helena de agora


A Helena de agora tem mais preocupação com a vida, ela reforça a importância do diagnóstico precoce e a procedência de todos os exames.


“Não deixe nada correr, tem que procurar ir ao médico e fazer os exames sempre que possível porque pode ser tarde. Um minuto que você corre pode salvar a sua vida”, conclui.

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