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Encontro Nacional do Bradesco define reivindicações específicas

Economia e transformação no ambiente de trabalho foram temas da programação


Bancários do Banco Bradesco participaram nesta terça-feira, 13, por meio de videoconferência do Encontro Nacional. O objetivo foi definir pontos gerais da Campanha Nacional 2020, programada para a próxima sexta (17) e sábado (18). Participaram das discussões 95 delegados. A programação abordou ainda, por meio de palestras, os temas economia e transformação no mundo do trabalho.

Os debates defenderam como prioridades garantias como mesa única de negociação e emprego, defesa da Convenção Coletiva de trabalho (CCT), defesa das empresas públicas, teletrabalho e movimento Fora Bolsonaro.

“Diante do atual cenário econômico, político e social, nosso dever è priorizar a unidade da categoria para que objetivos em prol da maioria sejam alcançados por meio da união e da força que os sindicatos representam”, destaca Lourival Rodrigues, representante da Federação dos empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.


Economia e transformação

Os temas econômica e transformação no ambiente de trabalho foram pautas de duas palestras incluídas na programação. A economista Vivian Machado, da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), comparou nùmeros do primeiro trimestre de 2020 do Banco com o mesmo período no ano passado.


“Apesar da queda no resultado, o banco segue forte e dá pistas de que manterá grande parte do seu quadro em home office, apostando no digital”, destaca a economista.


O segundo tema foi abordado pelo sociólogo e assessor técnico das centrais sindicais, Clemente Ganz Lúcio, que destacou a transformação da organização sindical diante dos impactos causados pelos avanços tecnológicos no mundo do trabalho. Abordou ainda os avanços da tecnologia que foram agilizados pela pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).


“Nossas tarefas agora serão enfrentar a crise atual, fazer uma boa campanha salarial e pensar os sindicatos, como instrumentos capazes de serem efetivamente escudos de proteção à classe trabalhadora e ao mesmo tempo um grande protagonista na disputa da democracia”, alertou.


FEEB SP/MS

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