A morte do servidor Sérgio Ricardo Batista, diretor de controles internos e integridade da Caixa, disparou um novo alerta para as condições de trabalho do banco estatal.
O caso está sendo investigado como suicídio e se deu em meio a revelação de denúncias de assédio moral e sexual por parte de gestores.
Sergio Takemoto, que é presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), avalia que os fatos recentes da empresa são parte de uma crise na atenção à saúde mental dos funcionários, agravados pelos assédios.
Takemoto conta que esse já era um problema crescente na estatal, e, nos últimos anos, passou a atingir a saúde mental de grande parte dos servidores. E a função de Sérgio Ricardo era justamente apurar as denúncias de assédio.
Outra reforma que preocupa os servidores é a alteração na responsabilidade sobre denúncias de assédio moral, que antes eram de apuração da diretoria de controle interno e agora passam para o conselho de administração.
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