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BNDES pagou até R$ 257 mil a funcionário em distribuição de lucros e investigação está em andamento


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) distribuiu um benefício médio de R$ 108,1 mil a seus empregados por meio de seu programa de PLR.


O pagamento é o maior entre os declarados pelas empresas públicas à Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), vinculada ao Ministério da Economia, e corresponde a mais de quatro vezes a PLR média de Banco do Brasil (R$ 27 mil) e Caixa Econômica Federal (R$ 24,3 mil), que também são bancos oficiais.

O valor médio da PLR foi considerado elevado, sobretudo num contexto em que o BNDES mantém viva a disputa no TCU (Tribunal de Contas da União) para retardar a devolução de aportes irregulares feitos pelo Tesouro Nacional durante governos petistas.

O banco ainda tem uma dívida de R$ 103,2 bilhões com a União e como esse dinheiro foi repassado mediante emissão de títulos da dívida pública, o Tesouro Nacional paga juros sobre esse valor.

A determinação do TCU para que o BNDES devolvesse os recursos buscava justamente reduzir o custo com esses subsídios, bancados com recursos públicos. O banco diz que não há relação entre as devoluções ao Tesouro e a distribuição de PLR, mas uma investigação está em andamento.


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