Quando Pedro Guimarães ainda era presidente da Caixa Econômica Federal, a estatal se moveu para aumentar o salário dos principais executivos do banco.
O salário do próprio presidente, que era de R$ 56,1 mil, passaria a ser de R$ 80,8 mil, com reajuste de quase 44%.
E além do salário mensal, Guimarães recebia um valor extra de mais de R$ 130 mil por integrar conselhos de administração de subsidiárias da Caixa e de empresas privadas das quais o banco é sócio.
A proposta de reajuste chegou a ser submetida a diferentes instâncias internas, inclusive às diretorias que também seriam beneficiadas pelo aumento, entre elas a que cuida de assuntos jurídicos. Pedro Guimarães deixou o comando da Caixa em 29 de junho, após a publicação de uma reportagem da coluna em que funcionárias da Caixa o acusavam de assédio sexual.
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