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REIVINDICAÇÕES JUNTO A FENABAN EM 23 DE MARÇO


Fizemos um balanço da semana, expondo os riscos da pandemia e apresentamos uma lista com 17 reivindicações. Por videoconferência com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) discutimos o funcionamento do trabalho nos estabelecimentos bancários e as medidas a serem tomadas para resguardar a saúde da categoria, dos clientes e usuários dos bancos, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e informaram que cerca de 200 mil bancários e bancárias já estão em home office e esse contingente caminha pra aumentar.

EM NOSSA AVALIAÇÃO

O contingenciamento não está sendo suficiente e nem todos os bancos o adotaram ainda. O movimento nas agências ainda era grande até a semana passada, por falta de informação dos próprios bancos. Com isso, clientes e bancários estão expostos ao contagio. É necessário padronizar o atendimento seja qual banco for. A população tem cobrado atitudes dos sindicatos e quando alguns agem, são ameaçados de processo.

MEDIDAS SANITÁRIAS

Pedimos que a Fenaban intensifique a campanha na mídia, orientando os clientes sobre o uso dos meios digitais, caixas eletrônicos e os riscos da contaminação pelo coronavírus. Também que sejam disponibilizadas máscaras, luvas e álcool gel para todos os bancários que irão realizar as atividades essenciais do setor.

ATIVIDADES ESSENCIAIS (decreto 10.282/2020) que reivindicamos:

- compensação bancária, redes de cartões de crédito e débito, caixas bancários eletrônicos e outros serviços não presenciais de instituições financeiras;

- o atendimento de casos de extrema necessidade, à exemplo do idoso que não tem como usar outro meio e o serviço do qual dependa à sobrevivência do cidadão; (somente mediante agendamento prévio para preservar os clientes bem como os trabalhadores).

A alegação da Fenaban é exatamente essa, que precisam manter as agências em funcionamento para o atendimento aos idosos e pessoas que não tenham condições de se autoatender.

REIVINDICAMOS TAMBEM:

- Fechamento das agências e demais unidades bancárias para se realizar apenas o atendimento presencial dos casos de extrema necessidade e com agendamento;

-Redução da jornada para os que tiverem que ir ao local de trabalho;

-Garantia de deslocamento seguro para os que tiverem que fazer o atendimento não presencial, a manutenção e o abastecimento dos caixas de autoatendimento;

- Home office para todos os bancários e bancárias, com exceção de quem terá que ir às agências para dar suporte ao funcionamento dos caixas eletrônicos.

-Funcionários que façam parte dos grupos de risco, grávidas e aqueles que não tenham com quem deixar filhos menores, ou que residem com pessoas que fazem parte do grupo de risco não devem entrar no revezamento.

-Deve haver revezamento para os que manterão os serviços essenciais.

Pedimos também que seja antecipado o vale alimentação da categoria e que sejam suspensos durante a vigência do estado de calamidade, ou até que perdure a pandemia:

- Os descomissionamentos;

- A cobrança de metas;

-As demissões.

MANUTENÇÃO DOS DIREITOS

Entre as reivindicações do movimento que serão analisadas pelos bancos está a ultratividade dos Acordos e Convenções Coletivas até 31/01/2021. Caso seja aceita, os direitos da categoria, previstos na CCT e nos acordos específicos por bancos, serão mantidos até esta data, ou até que haja a assinatura de uma nova CCT, caso ela se efetue antes de 31 de janeiro de 2021.

O Comando destacou ainda a importância do respeito à Convenção Coletiva e à negociação coletiva e, por isso, que não sejam adotadas as medidas previstas na Medida Provisória 927/2020, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União deste domingo (22), destacando o corte de salários (já retirado pelo governo) e outros direitos, onde exclui os Sindicatos da negociação.

PARA CLIENTES

O Comando também fez reivindicações que beneficiam os clientes e usuários do sistema bancário, como a suspensão dos vencimentos dos boletos por sessenta dias e a isenção de tarifas para de transferências eletrônicas (TED E DOC) para clientes com renda de até dois salários mínimos. O objetivo é diminuir a contaminação pelo uso de cédulas e evitar que os clientes se dirijam aos bancos para pagar boletos que vencem no período.

Os bancos já sofrem por falta de funcionários em tempos normais e é evidente que, neste período de pandemia, algumas localidades apresentem superlotação como é o caso das agências da Caixa, que tem sua função social indiscutível.

A saúde é a principal prioridade nesse momento.

Julio César Machado

Presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região

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