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PRESIDENTE DO SANTANDER QUER FUNCIONÁRIOS PRODUZINDO COMO MÁQUINAS


O banco Santander está pressionando os funcionários a produzir como máquinas. A pressão vem do Presidente do banco, Sérgio Rial, que adota uma conduta de querer que o banco seja o mais lucrativo. Segundo informações de funcionários, o discurso do presidente é de que “todos têm que andar juntos”. Na prática, isso significa que todos têm que bater as mesmas metas, na mesma velocidade e tendo as melhores qualificações. O discurso é de que quem não tiver o CEA até dezembro será demitido. As ordens do presidente também incluem transferências de funcionários. E quem não se enquadrar nesse padrão recebe ameaças de demissão.

A pressão vinda do presidente do banco vai recaindo nos superiores, que são obrigados a repassá-las a seus comandados e assim por diante. A exigência vai de encontro ao englobamento de 5 cargos em apenas um, adotada pelo banco há algum tempo. Ou seja, além das demissões, o funcionário é obrigado a executar funções comerciais e administrativas ao mesmo tempo, pois o operacional está cada vez mais excluído das instituições financeiras.

O ambiente de trabalho foi ficando carregado e funcionários começam a adoecer. “Quando um funcionário adoece e se afasta, seu trabalho tem que ser distribuído entre os colegas da agência, que já estão sobrecarregados. Aí o que já estava ruim fica pior e mais funcionários tendem a adoecer e se afastar. O gerente começa a entrar em desespero, já que é ele quem recebe a pressão vinda de cima e tem que desempenhar várias tarefas ao mesmo tempo. Assim, vai se formando uma situação incontornável” diz Júlio César Machado, presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região.

SEEB Sorocaba

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