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Seeb BH denuncia assédio moral no Call Center do Mercantil do Brasil


Situação tem gerado insatisfação e revolta em dezenas de trabalhadoras e trabalhadores responsáveis pelo atendimento do Gente Fone e demais serviços de auxílio aos clientes

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região protocolou, nesta segunda feira, 25 de novembro, correspondência no setor de Recursos Humanos do Mercantil do Brasil denunciando a prática de assédio moral no Call Center do banco, localizado em BH. A situação tem gerado insatisfação e revolta em dezenas de trabalhadoras e trabalhadores responsáveis pelo atendimento do Gente Fone e demais serviços de auxílio aos clientes.

De acordo com apuração do sindicato, por meio de relatos pessoais de bancários e também por denúncias pelo Fale Conosco da entidade, os gestores ameaçam trabalhadores para o aumento da produtividade e também fazem ranking de funcionários – comparando a produtividade e constrangendo os que apresentam resultados menores. A prática é terminantemente proibida pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.

Segundo os relatos, devido ao número reduzido de funcionários lotados no Call Center, problema agravado pela recente demissão em massa realizada pelo banco no processo de reestruturação, os gestores têm pressionado para que os atendentes desliguem automaticamente as ligações de clientes em caso de fila no dashboard. Com isso, deixam milhares de atendimentos sem resposta, o que causa constrangimento aos funcionários e precariedade no atendimento aos usuários dos serviços do banco.

As denúncias também apontam que os gestores exercem pressão para que os funcionários não usufruam da folga assiduidade, assim como dificultam a marcação de férias. Alguns gestores chegam a insinuar que, caso o funcionário tenha dificuldade ou baixa produtividade, que peça demissão do banco, pois não vale a pena perder tempo ali.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, “os relatos sobre assédio moral no Mercantil do Brasil depõem contrariamente à ampla campanha de mídia, que aponta o banco como uma das melhores empresas para se trabalhar em Minas Gerais. O Sindicato aguarda pronunciamento da empresa e exige a investigação e resolução imediata das denúncias apontadas”.

Já o funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato, Vanderci Antônio da Silva, destacou que a folga assiduidade é uma conquista histórica dos sindicatos, assegurada na CCT. “Vamos exigir do banco que nenhum funcionário seja pressionado a abrir mão desse direito. Caso verifiquemos setores com baixa solicitação à folga assiduidade, cobraremos do Mercantil a apuração sobre eventuais discrepâncias. A folga assiduidade é um benefício dos bancários e deve ser usufruída por todos”, afirmou.

Contraf

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