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Financiários garantem INPC e manutenção de direitos durante negociação


Além do 1,76% correspondente à inflação anual, categoria discute inclusão em acordo da categoria de pessoal de lojas que trabalha com concessão de crédito.

A categoria dos financiários – segmento do ramo financeiro que negocia com instituições exclusivamente de crédito – obteve garantia de reposição da inflação anual e de manutenção das cláusulas do atual acordo coletivo até que seja concluída a sua renovação, a chamada ultratividade. A informação é da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf). Em reunião com as entidades patronais, realizada dia 12 de junho, ficou acertada a reposição de 1,76% correspondente aos últimos 12 meses encerrados em 31 de maio (INPC-IBGE). O setor negocia em separado dos bancos privados e a data-base é 1º de junho. Nas próximas rodadas será debatido o aumento real para salários e demais verbas.

“Os trabalhadores reivindicam ainda 5% de aumento real, compatível com a rentabilidade das financeiras”, diz o diretor da Contraf, Jair Alves. “Saímos da mesa com a garantia da reposição da inflação e a partir de agora vamos negociar aumento real para salários, vales, auxílios, PLR.”

A reunião discutiu ainda uma nova cláusula para a convenção coletiva de trabalho (CCT) com objetivo de estender a proteção do acordo aos trabalhadores que concedem créditos nos finais de semana em lojas e concessionárias. Segundo os representantes, são 54 as empresas que têm financeiras e seriam abrangidas.

Segundo Jair, esse ponto é fundamental para se construir um acordo. “Só vamos aceitar se esses trabalhadores tiverem direito a todas as conquistas do acordo dos financiários e devidamente remunerados pelo trabalho aos sábados, domingos e feriados. Queremos saber quais são essas lojas, quem são esses trabalhadores, onde estão”, diz.

A mesa também começou a debater ajustes na cláusula da participação nos lucros ou resultados (PLR). Em função dos jogos da Copa do Mundo, a próxima rodada de negociação será realizada na primeira semana de julho.

A entrega do documento com as reivindicações – entre elas a da garantia de preservação dos atuais direitos até a elaboração de uma nova convenção coletiva – foi dia 13 de junho.

Fonte: Rede Brasil Atual

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