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Trabalhadores entregam minuta de reivindicações ao Santander


Foto: Contraf/CUT


A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander deu início às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico para os trabalhadores do banco, entregando nesta segunda-feira (10) a minuta de reivindicações. A pauta foi aprovada durante o Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, realizado no último dia 6, na capital paulista. Esse encontro marca o primeiro passo para as negociações do ACT, que é um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, e estará em vigor no biênio 2024-2026.


Os representantes dos trabalhadores entregaram ao banco um pré-acordo de garantias, assinado por todas as federações sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), incluindo Feeb-SP/MT e Afubesp. Este pré-acordo visa manter todos os direitos e conquistas do acordo vigente até a assinatura de um novo acordo.


Durante a reunião, os representantes do banco mencionaram a possibilidade de alterar o acordo vigente em relação ao pagamento da PPRS, buscando compensá-lo com a PLR, como é feito por outras instituições. Destaquei a importância de manter essa conquista para os trabalhadores e sugeri que parte dos incentivos fiscais do Santander seja revertida em distribuição linear para todos os seus funcionários no Brasil.


Além disso, estamos priorizando a solicitação para que o banco isente completamente as tarifas cobradas dos empregados, uma prática que é exclusiva do Santander no país. Esta solicitação é justificada pelo fato de que os demais bancos já isentam essas tarifas e reduzem os juros cobrados dos funcionários.


Na minuta de reivindicações, também incluímos a solicitação de redução da jornada para quatro dias, algo que já é prática comum em diversas empresas na Europa. Além disso, estamos buscando garantir direitos para pais, funcionários com deficiências (PcDs) e neurodivergentes. Houve um aumento significativo nas solicitações de ajuda social para custear a co-participação cobrada pelos planos de saúde, o que impacta o orçamento dos funcionários devido à necessidade contínua de tratamentos.


Anexados à minuta, estão dois termos de compromisso, um da Cabesp e outro do Banesprev. Esses termos garantem direitos negociados desde a privatização do Banespa e reforçam a importância de o banco continuar assumindo suas responsabilidades econômicas e sociais para todos os funcionários, ativos e aposentados.

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