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SINDICATO FAZ MANIFESTAÇÃO NO SANTANDER CONTRA DEMISSÕES

Dando sequência às manifestações contra as demissões nos bancos, iniciadas ontem, dia 8/10 com o Bradesco, hoje, numa sexta-feira chuvosa, dia 9/10, os atos contra demissões continuam sendo feitos pelo Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região. Dessa vez os protestos são no Santander, banco que mais demitiu até agora – foram 1.040 desligamentos desde o mês de agosto deste ano.

Os dirigentes do sindicato compareceram à maior agência do Santander de Sorocaba, agência 3327, na rua XV de Novembro, no centro da cidade. Ali, munidos de faixa e panfletos, orientaram clientes e conversaram com bancários sobre os problemas enfrentados.

“Os clientes reclamaram muito da falta de funcionários suficientes na agência, o que resulta em filas grandes e demora no atendimento. Ou seja, é um banco que lucra quase R$ 6 bilhões somente no primeiro semestre de 2020 e mesmo assim, demite. Com certeza não está pensando nem no funcionário, nem no cliente, mas apenas em seus lucros astronômicos. E a reclamação dos clientes mostra que o banco está indo na contra mão ao demitir e fechar agências, porque os clientes precisam deles”, comenta Júlio César Machado, presidente do Sindicato.


Falta de cuidados na pandemia


Outra falha observada pelos dirigentes foi a falta de preocupação do banco com a higiene e cuidados devido à pandemia. Em toda a agência bancária tem apenas um dispenser com álcool em gel e ele está em local de difícil visibilidade e sem sinalização. O setor de atendimento também não tem a divisória acrílica em cima da mesa, nem a máscara acrílica para os funcionários, que usam apenas a máscara de tecido. “Esse é um ponto falho em comum entre todas as agências Santander. O banco parece não se preocupar com a pandemia. Nem o álcool em gel estão dando mais”, comenta o dirigente sindical Marcelo Teles, que também é funcionário do Santander.

Na terça-feira que vem, dia 13/10, os protestos serão no banco Itaú.

SEEB Sorocaba


Os dirigentes Júlio César Machado, Luiz Beluzzi Jr, Marcelo Teles e Carlos Roberto Rosa Lopes




Falta de divisórias e máscaras acrílicas para proteção dos funcionários.

Único dispenser de álcool em gel, em lugar de difícil visibilidade e sem sinalização.

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