Está sendo bastante discutido o retorno de funcionários que estavam afastados do trabalho presencial por possuírem alguma comordidade. A questão que podemos levantar é: O ambiente bancário está seguro para que seja concretizada a volta desses profissionais?
Alguns bancos anunciaram medidas que seriam aplicadas para avaliar as condições do colaborador e se ele estaria apto para voltar ao trabalho. Mas, acontece que, mesmo com a diminuição de casos e mortes por coronavírus em nosso país, os casos ainda ocorrem, em menor quantidade, mas ocorrem.
Recentemente foi decretado pelo Governo de São Paulo o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados, e a Federação dos Bancos (Febraban) decidiu por manter o uso para funcionários dentro das agências.
Sendo assim, o funcionário bancário precisa continuar usando máscara e o cliente pode acessar a agência sem, já que está liberado. Se o ambiente bancário é seguro para alguém que possui uma ou mais comorbidades por qual motivo foi mantido o uso da máscara?
O Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região ressalta que é totalmente a favor do uso de máscaras nas agência, além da aplicação de todos os protocolos sanitários para a proteção de todos.
Mas em relação ao bem-estar e segurança daqueles que são dos grupo de risco e podem acabar retornando ao trabalho neste momento de pandemia existe essa preocupação se o ambiente seria, de fato, seguro para esses colaboradores.
O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles, lembra que não se pode concordar com a postura dos bancos nesse caso.
“Defendemos que, mediante atestado por seu médico assistente, os bancos mantenham ou coloquem os bancários em home office. Ainda temos muita gente contaminada e mortes, o que não pode ser banalizado. Quem tem uma comorbidade severa corre o risco de ter complicações graves”, alerta.
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