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Lucro do Santander cresce 27,8% no 1º trimestre de 2025




O Banco Santander Brasil divulgou seu balanço financeiro do 1º trimestre de 2025, com lucro líquido gerencial de R$ 3,861 bilhões, crescimento de 27,8% em relação ao mesmo período de 2024. Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi de apenas 0,2%. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado chegou a 17,4%, avançando 3,3 pontos percentuais em doze meses.


O crescimento foi impulsionado principalmente pela expansão da margem financeira (+7,7%) e da margem com clientes (+9,5%). Apesar do resultado positivo, a instituição manteve sua política de redução de postos de trabalho e fechamento de unidades físicas. O banco encerrou o trimestre com 55.303 empregados — aumento de apenas 93 vagas em 12 meses, mas com a eliminação de 343 postos de trabalho nos três primeiros meses de 2025. Além disso, foram fechadas 299 lojas e 184 Postos de Atendimento Bancário (PABs) no mesmo período.


A carteira de crédito ampliada somou R$ 682,3 bilhões, alta de 4,3% em 12 meses e estabilidade no trimestre (-0,1%). Houve crescimento de 17,9% na carteira de cartão de crédito e de 13,2% nas pequenas e médias empresas, enquanto o saldo das grandes empresas caiu 3,8%. O crédito ao consumo, concentrado em veículos, avançou 15,7%.

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 3,3%, estável em relação ao trimestre anterior. As provisões para devedores duvidosos (PDD) aumentaram 14,2% em 12 meses, somando R$ 6,3 bilhões, o que pressionou negativamente o resultado.


As receitas com tarifas bancárias e prestação de serviços chegaram a R$ 5,470 bilhões (+2% em um ano). Já as despesas com pessoal (incluindo PLR) cresceram 4,2%, totalizando cerca de R$ 3,2 bilhões. A cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias foi de 171,5% no trimestre, demonstrando a capacidade do banco de custear os direitos trabalhistas.


No cenário global, o Santander teve lucro de € 3,402 bilhões, crescimento de 19% em relação a 2023. A instituição, no entanto, não divulgou os resultados detalhados por regiões, impossibilitando a identificação da participação do Brasil no desempenho global.

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