Banco ficou de buscar solução para minimizar impacto do desconto feito no retorno ao trabalho após afastamento pelo INSS; segunda onda do Covid 19 também foi discutida
O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniu com representantes do banco na tarde desta sexta-feira (20) para tratar do endividamento decorrente de afastamento pelo INSS, adiantamento e complementação salarial de bancários durante o afastamento na pandemia. Também discutiu o protocolo de Covid 19 em virtude do aumento de casos no país. O banco ficou de buscar uma solução para minimizar o impacto do desconto que é feito no retorno ao trabalho após o afastamento pelo INSS.
Na reunião, o banco também ficou de analisar, caso a caso, as situações em que o trabalhador está recebendo benefício de apenas um salário mínimo pelo INSS, de acordo com a determinação da lei 13.892. Os representantes dos trabalhadores se reunirão com o banco nos próximos dias para nova discussão e fechamento das propostas. Também vão discutir os protocolos de prevenção à Covid 19. Para Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde, a situação dos afastados pelo INSS tem sido muito difícil. Além de poucas cidades terem retornado a perícia presencial, alguns trabalhadores estão com pedidos em análise no sistema por meses. Essa situação faz com que o trabalhador tenha que recorrer ao adiantamento de salário previsto em Convenção Coletiva para honrar seus compromissos, causando assim um endividamento quando houver decisão do INSS.
Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, os números da Covid19 no país são preocupantes. “É fundamental que o banco cumpra seu papel na prevenção e fornecimento de equipamentos de proteção e que os bancários também os utilizem de forma adequada. Vários países estão enfrentando um crescimento absurdo de casos e é importante não relaxar medidas de prevenção”, afirmou Jair Alves. O Comando Nacional d@s Bancári@ também se reúniu hoje com Fenaban para tratar do tema.
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