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Epidemia é principal risco mundial em curto prazo, diz estudo


Doenças infecciosas e crises de sobrevivência lideraram a classificação dos riscos previstos que representarão uma ameaça crítica ao mundo nos próximos dois anos, segundo uma pesquisa com mais de 650 membros do FEM (Fórum Econômico Mundial) de empresas, governos e universidades.

Eventos climáticos extremos e falhas de cibersegurança também são riscos importantes, disse o FEM em um relatório anual sobre riscos na terça-feira (19).

A pandemia de Covid-19 já teve um impacto devastador em muitos meios de vida, pois os lockdowns globais causaram perda de empregos e fechamento de empresas. Também exacerbaram questões como o aumento das desigualdades no acesso à tecnologia e a ameaça de tumultos civis.

"A pandemia acelerou tendências que já vinham de longo tempo", disse Carolina Klint, líder de gestão de riscos para a Europa continental na corretora de seguros Marsh. As preocupações em médio prazo incluem a explosão de bolhas de ativos e crises de dívida, segundo o relatório, enquanto os maiores temores em longo prazo são o uso de armas de destruição em massa e o colapso de países. "Enquanto governos, empresas e sociedades começam a sair da pandemia, devem agora moldar urgentemente novos sistemas econômicos e sociais que melhorem nossa resiliência coletiva e a capacidade de reagir a choques, enquanto reduzem a desigualdade, melhoram a saúde e protegem o planeta", disse Saadia Zahidi, diretora-gerente do FEM. Peter Giger, diretor de risco na Zurich Insurance, continua otimista sobre a reconstrução depois da pandemia. "A história da economia sugere que toda grande mudança estrutural levou a um maior emprego", disse ele. Os líderes mundiais farão um evento virtual da Agenda Davos na próxima semana, em vez do tradicional evento em janeiro na Suíça, e uma reunião presencial em Singapura em maio. O relatório foi compilado com as companhias de seguros Zurich e Marsh & McLennan e o SK Group da Coreia do Sul.


Fonte: Folha


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