Até em meio às negociações salariais, o movimento sindical não perdeu de vista as prevenções necessárias para combater a pandemia.
Os bancos estarão negando toda e qualquer reivindicação dos bancários alegando a queda na produtividade e no prejuízo das instituições financeiras por conta da pandemia, fazendo insistentemente comparação com anos anteriores, deixando de lado os monumentais lucros que obtiveram durante quase duas décadas ininterruptas, batendo recordes e recordes anualmente, para dificultar qualquer reivindicação por parte dos maiores causadores de suas imensas riquezas, o trabalhador bancário.
Hoje o Banco Santander lança a campanha de venda das maquininhas e coloca todo seu quadro de funcionários “nas ruas” vendendo e correndo atrás de metas, por temer pelo próprio emprego.
Já o Itaú anunciou estender o trabalho “Home Office” até janeiro de 2021. Com toda certeza os funcionários daquele banco estão com uma preocupação a menos na cabeça e trabalhando suas metas.
Em tempo, também o Bradesco promoveu em Sorocaba e esta promovendo em todo o território nacional, a testagem de todos os funcionários para prevenção ao Covid19, lembrando que a Fenaban negou esse atendimento por parte de todos os bancos tentando derrubar o processo movido pelo sindicato de Guaratinguetá, coirmão de nossa entidade sindical.
Ambas as atitudes estão visando o funcionalismo, dando suporte e condições de segurança na execução do trabalho diário, que é desafiador.
No português claro, hora um banco acerta o cravo, hora o outro acerta a ferradura. É o jogo das instituições financeiras, alinhadas em um único pensamento, crescer, crescer, lucrar, lucrar, não importa a quem doer!
Júlio César Machado - Presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região
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