Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a diferença de remuneração entre homens e mulheres, que vinha em tendência de queda até 2020, voltou a subir no país e atingiu 22% no fim de 2022.
Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem e segundo especialistas, entre as possíveis explicações para o aumento recente na diferença da remuneração está o fato de a pandemia ter sido mais difícil para as mulheres, que, em muitos casos, deixaram o emprego para cuidar da casa e da família.
Os dados mostraram também que a região Centro-Oeste tem a maior desigualdade de remuneração do País. Em dezembro, a diferença chegou a 27,3%.
Em seguida, vêm Sudeste (25,8%), Sul (24,2%), Norte (16,6%) e Nordeste (11,8%). A menor diferença no Nordeste pode decorrer de salários mais achatados no geral. A região é a única onde a remuneração masculina média é inferior a R$ 2 mil mensais.
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