O Pix agilizou as transferências rápidas, mas facilitou também a vida de quem vive aplicando golpes. Através do sistema de pagamento, os estelionatários conseguem colocar as mãos no dinheiro muito mais rápido, seja sacando ou fazendo movimentações financeiras. Isso impede a vítima de perceber a cilada e pedir o cancelamento da operação.
O que muita gente pergunta ao ser vítima é: "Dá para ter o dinheiro de volta?". Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a resposta é: depende. Já advogados especialistas em direito digital dão outra visão: é possível, mas considerando certas condições.
Para a associação de instituições financeiras, cada banco "tem sua própria política de análise e devolução, baseada em análises individuais, considerando as evidências apresentadas pelos clientes e informações das transações realizadas".
Segundo a Febraban, os bancos investem até R$ 3 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação voltados para segurança.
Caí no golpe e passei dinheiro pelo Pix; o que devo fazer?
Comunicar o banco para o qual o dinheiro foi enviado e pedir o bloqueio da quantia;
Avisar o banco no qual é correntista e solicitar o congelamento dos fundos;
Fazer um boletim de ocorrência;
Entregar o B.O. aos bancos e pedir pelo procedimento de ressarcimento.
Antes de efetivar uma transferência via Pix, o sistema mostra:
nome completo;
banco;
alguns dos números do CPF ou CNPJ do destinatário -- em alguns casos, a chave Pix é o próprio CPF.
Essas informações ficam salvas no comprovante virtual da transação e são essenciais na hora de fazer a denúncia e tentar reaver o dinheiro.
o das contas bancárias, os bandidos liberam a vítima
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