Em um país encarecido e com a inflação decolando em meio à crise sanitária, já imaginou ficar desempregado? Essa é a situação de 13,7 milhões de brasileiros. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no trimestre encerrado em agosto de 2021, a taxa de desemprego no país recuou para 13,2% em comparação ao ano passado, 14,4%.
Apesar do recuo, o número de desempregados é relevante, levando em conta as famílias que não possuem condições de quitar dívidas e comprar alimentos em decorrência do aumento dos preços, inclusive, o combustível.
A pesquisa revela que o rendimento real habitual apresenta quedas constantes e históricas, registrando até agosto R$ 2.489, 4,3% menor do que o trimestre anterior de março a maio e queda de 10,2% em comparação ao mesmo período de 2020.
Profissionais autônomos e informais
Os índices refletem na quantidade de trabalhadores autônomos, são eles 25,4 milhões, número recorde. A alta é de 4,3% (mais de 1 milhão de pessoas) em comparação trimestral e subida de 18,1% em contraste anual. Já a taxa de trabalhadores informais cresceu em cerca de 1% de um trimestre para o outro, subindo para 41,1% da população ocupada (37,1 milhões de pessoas).
Carteira Assinada
Em contrapartida, o índice de registro em carteira no setor privado cresceu em 6,8% (2,0 milhões de pessoas) e o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado é 10,8 milhões.
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