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Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 9,5 bi no 3º trimestre, alta de 8,3% em 1 ano

Atualizado: 28 de fev.


O Banco do Brasil (BB) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 9,515 bilhões no terceiro trimestre de 2024, o que representa um crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2023. Em comparação com o segundo trimestre deste ano, o lucro aumentou 0,1%.


O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 21,1% no trimestre, com uma ligeira queda de 0,14 ponto porcentual em relação ao ano passado e de 0,46 ponto em relação ao trimestre anterior. No acumulado do ano, o ROE foi de 21,5%, apresentando um crescimento de 0,15 ponto porcentual na comparação anual.


A carteira de crédito do BB teve um crescimento de 13,0% em 12 meses, alcançando R$ 1,205 trilhão, impulsionada pelos segmentos de pessoa jurídica e agronegócio, que cresceram 13,5% e 13,7%, respectivamente. Aproximadamente um terço da carteira é voltada para o agronegócio, um setor historicamente caracterizado por menor inadimplência.


A inadimplência da carteira do banco, medida pelos atrasos superiores a 90 dias, foi de 3,3% em setembro, com aumento de 0,53 ponto porcentual em relação ao ano passado e de 0,33 ponto porcentual em comparação com o trimestre anterior.


A margem financeira do BB, que reflete o resultado das operações que geram juros, foi de R$ 25,870 bilhões, um crescimento de 9,3% em relação ao ano passado. A área de captação institucional se destacou, com alta de 10,9%. Já a margem com clientes alcançou R$ 20,797 bilhões, crescimento de 1,1% em relação ao terceiro trimestre de 2023 e de 4,8% em relação ao trimestre anterior. O resultado da tesouraria foi de R$ 10,868 bilhões, uma queda de 16,8% em 12 meses e de 0,1% na comparação trimestral.


A receita do banco com serviços somou R$ 9,096 bilhões, alta de 4,9% em relação ao ano passado, impulsionada especialmente pela administração de fundos, que gerou R$ 2,456 bilhões, com crescimento de 14,2% em 12 meses.


Ao final do trimestre, o Banco do Brasil alcançou R$ 2,470 trilhões em ativos, representando um aumento de 9,8% em relação ao ano anterior e de 4,5% em relação ao trimestre anterior. O patrimônio líquido ficou em R$ 187,419 bilhões, crescimento de 9,9% em 12 meses.

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