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Banco do Brasil não avança em proposta da reestruturação do MPT

Trabalhadores recusam proposta limitada do banco


A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, se reuniu nesta terça-feira (09) com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e representantes do Banco para tratar sobre as negociações referentes à reestruturação. Dentre as reivindicações estão a suspensão do descomissionamento de caixas e informações sobre o novo processo de reestruturação do Banco do Brasil.

Vale destacar que a CEBB representa aproximadamente 95% da categoria, mas na segunda-feira (8), o banco havia condicionado a continuidade das negociações à participação da outra confederação e de três sindicatos não filiados.

Durante a reunião, o Banco apresentou uma proposta de prorrogação de 30 dias no processo de retirada da gratificação dos caixas, mas condicionou a proposta à assinatura por todas as entidades do acordo de compensação de horas em decorrência da pandemia e do Acordo de Comissão de Conciliação Prévia (CCP), ambos já em negociação com a CEBB. O banco exigiu ainda, a retirada de ações judiciais em andamento contra o banco.

Diante do apresentado, o movimento sindical recusou a proposta e deverá retomar às negociações na próxima terça-feira, às 17h.

“A transparência nas negociações e a reavaliação do Banco no processo de reestruturação são as principais reivindicações da categoria. A proposta inviável e diante do contexto seguiremos com as ações judicias contra o banco”, destaca Jeferson Boava, presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS).

Durante a reunião o Banco se negou a listar as agências que serão fechadas e aceitou prorrogar a gratificação por apenas 30 dias.

Nesta quarta-feira (10), após aprovação em assembleia de estado de greve, o Banco do Brasil terá nova paralisação de 24h.


FEEB SP/MS

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