A votação teve início nesta semana (19) e segue até o dia 28 de abril
Teve início na última segunda-feira (19) e segue até às 18h do dia 28 de abril, a votação do relatório da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, o Cassi. A votação visa a aprovação do Relatório 2020, que apresenta o resultado econômico-financeiro do ano e as principais ações de gestão da Cassi.
Sindicatos e federações de todo o país orientam a aprovação do documento. “Entendemos que há muito que melhorar para os associados, mas o documento reflete a situação financeira da entidade e a não aprovação pode prejudicar a manutenção da Caixa de Assistência dos funcionários”, explica Elisa Ferreira, representante da Federação dos Bancários dos estados de SP/MS na comissão de empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
De acordo com o movimento sindical, a próxima edição do boletim “O Espelho” deve trazer críticas ao serviço prestado aos associados.
Dentre as principais críticas está o objetivo central da instituição que consiste em cuidar da saúde. “Esse é o papel da Cassi e não para acumular dinheiro e fazer disso uma demonstração de eficiência e inovação da gestão”, explica Elisa.
Outra crítica levantada pela categoria é com relação ao serviço de telemedicina oferecido. Para os associados, o atendimento é paliativo e compromete a atenção integral à saúde do trabalhador. “O serviço não pode ser adotado como solução definitiva”, defende Elisa. De acordo com o movimento sindical, o serviço entra em choque com a Estratégia Saúde da Família (ESF), modelo adotado pelos melhores e mais modernos sistemas de saúde do mundo e indicado por consultorias especializadas contratadas pela própria Cassi, como a Accenture que atestou o ESF como melhor estratégia de redução de custos.
Outra crítica é com relação à coparticipação e à disponibilização dos medicamentos. “Como os números demonstram uma situação financeira equilibrada, entendemos que os percentuais de copartipação podem ser reavaliados”. A ampliação do fornecimento de medicamentos de uso contínuo também é defendida. “Existem remédios de alto custo que precisam ser disponibilizados como forma de garantia do tratamento adequado para todos”, considera.
FEEB SP/MS
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