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Foto do escritorSindicato dos Bancários

Assédio moral no Mercantil do Brasil é denunciado e movimento sindical questiona banco


A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil (BMB), e os sindicatos afiliados denunciaram ontem (31), casos de assédio moral e cobrança excessivas de metas contra os funcionários.


De acordo com os relatos apresentados, os casos foram praticados pela Superintendência Comercial do banco. As denúncias incluem ameaças de demissão sumária por uma Superintendente Comercial, caso os trabalhadores não cumpram as metas impostas.


A representação da COE evidenciou a alta rotatividade no Mercantil do Brasil, que gira em torno de 24% ao ano, o que atesta que o banco se utiliza dessa estratégia para pressionar e amedrontar funcionários.


A representação observou, ainda, que as “temidas” videoconferências são utilizadas com frequência como forma de tortura aos trabalhadores, que são pressionados a venderem ou “empurrarem” produtos aos aposentados durante todo o horário de atendimento.


A violência psicológica praticada foi exposta por meio de exemplos como o de ameaças relacionadas ao horário de expediente e à exposição do bancário. Relatos de que os os expedientes nas agências só seriam encerrados após o cumprimento integral das metas e de que funcionários com as piores performances seriam expostos junto aos demais colegas estão entre os apresentados.


Para a representação dos trabalhadores, o ato reflete covardia, descaso e incoerência da empresa, que se utiliza do marketing par demonstrar um compromisso social inexistente, tendo em vista que na prática demonstra frieza ao permitir o assédio moral contra seus funcionários e ao impor essa taxa absurda de rotatividade para ameaçar constantemente os bancários.


As soluções para os problemas continuarão sendo cobradas pelo movimento sindical.


Fonte: Contraf-CUT, com Seeb/BH e Região e edição Feeb SP/MS.




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