Mas em tempos de pandemia e de choradeiras de baixos lucros, tendo a faca e o queijo nas mãos, foi necessário dar uma cutucada no vespeiro e isso não é fácil, para ambos os lados.
Como as contra propostas chegam retirando ou no mínimo achatando nossas já conquistas negociado ano após ano, além das nossas reivindicações às vezes é preciso falar grosso e mostrar que nem sempre o lado fraco deve pagar o preço.
Diante da insistência de retirar benefícios e manter os salários sem reajuste, foi perguntado se os diretores dos bancos não receberão reajuste também e se pode colaborar com as instituições, ou se os acionistas contribuirão com parte de seus lucros, para ajudar neste momento difícil para os bancos. Logicamente sem resposta!
Todo o esforço do quadro de funcionários nos últimos anos foi esquecido, todos os desdobramentos para que os lucros fossem maiores que de anos anteriores não foram lembrados, os desligamentos e demissões que diminuíram a força de trabalho, mas que nunca afetaram o crescimento das instituições sequer foi ventilado.
É sempre mais fácil taxar, cobrar, achatar, cortar, espremer os salários do que repensarem novas estratégias e se elas são usadas, novamente a visão é sempre sobre o quanto o funcionário ganha e continuara ganhando se as mudanças favorecerem os trabalhadores!
Júlio César Machado - Presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região
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