Nos últimos meses, o movimento sindical tem se reunido com o Mercantil para tratar do Programa Próprio de PLR 2024. No entanto, o banco tem se mostrado irredutível em relação aos questionamentos da entidade e rejeitou a contraproposta feita pelos representantes dos funcionários quanto à meta de lucro anual, considerada muito alta pelo movimento sindical.
Além disso, há diversas denúncias de um ambiente de trabalho estressante no Mercantil, com cobranças excessivas de metas. Outras denúncias incluem ranqueamento de funcionários, prática proibida pela cláusula 39 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, e uma situação em que um gerente concede folgas apenas para aqueles que batem metas, que acabam sendo descontadas no banco de horas.
O banco também enviou um comunicado aos funcionários, no qual afirma que o movimento sindical se mantém inflexível ao diálogo, o que, segundo o comunicado, impacta o fechamento da proposta de PLR para o ciclo de 2024, cuja primeira parcela é tradicionalmente paga em setembro.
TRECHO DO COMUNICADO:
("... o sindicato se mantém inflexível ao diálogo, impactando no fechamento da proposta de PLR do ciclo 2024 - cuja a primeira parcela é paga, tradicionalmente, em setembro.")
É importante ressaltar que o movimento sindical está continuamente negociando em favor da categoria. A tentativa do banco de distorcer as ações sindicais é evidente e não reflete o verdadeiro compromisso dos representantes dos trabalhadores em buscar melhorias nas condições de trabalho e na justiça salarial.
Kommentare