Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central mantiveram em 2,3% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. Os dados estão na primeira edição do Boletim Focus do ano, pesquisa feita com bancos e instituições financeiras e divulgada nesta segunda-feira, 6. Analistas seguem acreditando em um ano de retomada econômica e com dados melhores que nos anos anteriores. Caso a previsão se confirme, 2020 será o ano de maior crescimento econômico desde 2013, quando o país cresceu 3%.
Para 2019, os analistas também mantiveram a previsão de crescimento da semana anterior, de 1,17%. Os dados oficiais do PIB brasileiro de 2019 serão divulgados em março pelo IBGE. Se o país crescer no patamar estimado pelos economistas, o avanço no PIB será maior que o resultado de 2018, que foi de 1,1%
Já sobre inflação, os economistas fizeram uma pequena revisão na taxa de 2020, descendo a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,61% para 3,60%. Neste ano, a meta é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%.
Na edição do Focus desta semana, os analistas também revisaram a inflação de 2019, só que pra cima, A expectativa é que o indicador fique em 4,13%, contra 4,04%. De toda a forma, o indicador deve terminar abaixo da meta do governo, de 4,25% para este ano, mas dentro da margem de tolerância que varia entre 2,75% e 5,75%. Os dados oficiais da inflação de 2019 serão divulgados na sexta-feira, 10, pelo IBGE.
Publicidade
Outros indicadores
O mercado manteve a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, no fim de 2020 em 4,5% ao ano. Atualmente, a taxa de juros já está nesse patamar, o menor da história. Com isso, o mercado segue prevendo juros estáveis no ano que vem. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne no início de fevereiro para definir sobre a política monetária em 2020 e, em sua última reunião, fez mistério para onde pode caminhar a taxa. No câmbio, o mercado financeiro projeta que o dólar termine 2020 vendido a 4,09 reais.
Fonte: Veja