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Desemprego cai para 11,2% em novembro, com recorde de trabalhadores por conta própria

Foto do escritor: Sindicato dos BancáriosSindicato dos Bancários

Ainda assim, 11,9 milhões de pessoas continuam sem ocupação, segundo o IBGE

O desemprego segue recuando no país, ao mesmo tempo que o número de trabalhadores por conta própria atingiu novo recorde.

Do trimestre encerrado em agosto para o trimestre setembro-outubro-novembro, a taxa de desemprego caiu de 11,8% para 11,2%. A estimativa dos analistas consultados pela agência Bloomberg era uma taxa de 11,4%. Há um ano, a taxa era de 11,6%.

Os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Ainda assim, 11,9 milhões de pessoas continuam sem ocupação. O número indica queda de 5,6% em relação ao trimestre anterior, maior recuo na comparação trimestral desde 2013. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 2,5%.

Já o número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,6 milhões e cresceu 1,2% frente ao trimestre anterior e 3,6% em relação ao mesmo período de 2018. É o maior número desde janeiro de 2012, início da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada chegou a 33,4 milhões e cresceu 1,1% em relação ao trimestre anterior (378 mil pessoas) e 1,6% em comparação com o ano passado. Das 378.000 pessoas que tiveram a carteira assinada no último trimestre, 240.000 trabalham no comércio. Existe a possibilidade de que esse aumento no comércio esteja ligado a contratações temporárias de fim de ano.

A população ocupada também bateu recorde, atingindo 94,4 milhões. Houve um aumento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e 1,6% em relação ao mesmo período de 2018.

No trimestre, o crescimento da população ocupada foi puxado pela construção, comércio e serviços de alojamento e alimentação. O aumento de trabalhadores no setor da construção, formais ou informais, foi de 2,7% em comparação ao trimestre anterior.

No ano, o aumento da população ocupada foi por conta, principalmente, da indústria (2,7%) e do setor de transporte, armazenagem e correio (5,3%). A agricultura foi o único setor que não contribuiu para a expansão da ocupação, com uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A população ocupada informal expandiu 0,2% em relação ao trimestre anterior, com a entrada de 71 mil pessoas na informalidade. Ao mesmo tempo, também na comparação trimestral, 785.000 pessoas conseguiram um emprego, formal ou informal.

Folha de SP

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