Representação dos funcionários espera que não haja planos feitos às escondidas dos funcionários e da sociedade
O Banco do Brasil respondeu ao ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do banco do Brasil, ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição e questionando a sobre a possibilidade de perda do controle acionário e de abertura do processo de privatização. O banco afirmou que “conforme Fato Relevante publicado em 21/08/2019, ‘comunica que por meio de Nota à Imprensa divulgada no sitio eletrônico do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, a União, no âmbito da reunião desse Conselho realizada, nesta data, manifestou a intenção de alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB, correspondente à 20.785.200 ações.’ Assim, não se trata de perda do controle acionário.” Sobre a abertura de caminho para a privatização, o banco diz desconhecer estudos no âmbito do banco sobre este tema e que “tão somente foi informado que a União decidiu alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB”. “Em outras ocasiões, em reunião com representantes dos funcionários, o banco negou informações divulgadas pela imprensa, como quando negou que seria realizada uma reestruturação do banco. Mas, dias depois, o banco tornou público o plano de fechamento de agências, demissões e realocação de funcionários. Esperamos que, desta vez, não haja nenhum plano velado, feito às escondidas dos funcionários e da sociedade”, lembrou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do banco do Brasil, João Fukunaga. Fonte: Contraf