Dia destes enviei através de nossa lista de transmissão, alguns alertas que achamos importantes, contra a pretendida reforma e suas armadilhas contra o povo brasileiro e tive a oportunidade de conversar com um bancário, que se disse favorável a reforma e que todos os bancários também eram.
Trocamos algumas conversas via whatsapp, onde pude explicar onde estão os pontos controversos da reforma e a verdadeira pretensão do governo, em usar o trilhão de reais que já está lá, transformando a social em previdência privada, que não abrange o desfavorecido, de menor renda ou quase nenhuma.
A conversa foi boa por dois aspectos, pela iniciativa do bancário em se manifestar e outra pela oportunidade que me deu de explicar nosso ponto de vista, que é a de um representante de categoria, que sabe quanto custa obter uma conquista e vê-la esvair pelo vão dos dedos, com muita manobra politica, benéfica ao governo e ao patronato.
A propaganda esta sendo vendida a custo alto para o povo e depois cada trabalhadora/trabalhador pagará a sua aposentadoria e é isso que fazemos hoje, o governo não endereça verbas sociais a previdência e os patrões sonegando!
Quando alertamos contra as reformas (terceirização, trabalhista e agora previdenciária) é porque elas têm um viés patronal, favorece as maiores rendas e são feitas para o trabalhador arcar com o ônus. A reforma trabalhista não esta gerando empregos como propagaram. Na reforma previdenciária queriam tirar os 40% do FGTS, o que uma coisa tem com a outra? A terceirização vai propiciar bancos abrirem aos finais de semana com mão de obra barata e o sindicato esta brigando contra! Tem um banco fazendo um piloto agora em maio!
E se depender dos políticos, já tem dinheiro sinalizado (R$ 1 bi) para aprovar projetos individuais, assim seremos vendidos novamente. O Ministro da Economia é banqueiro, não se esqueçam disso!
Julio César Machado
Presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região