Itaú é, de novo, a melhor empresa para trabalhar, segundo LinkedIn
Com 13 mil novos funcionários admitidos no ano passado, o Itaú lidera pela 2ª vez, a lista de empresas dos sonhos

Mais uma vez, o Itaú Unibanco ficou em primeiro lugar no ranking de empresas onde os brasileiros sonham em trabalhar, elaborado pelo LinkedIn.
A lista está na quarta edição e, apesar do repeteco na liderança, o segundo e o terceiro lugares são novidade: o Santander, que ano passado estava em 21º lugar, e a Movile, estreante na lista.
Só são levadas em consideração empresas que têm mais de 500 funcionários, e as companhias dos setores financeiro e de tecnologia se destacam: Bradesco, Safra, BTG Pactual, Grupo XP, IBM, TOTVS e Oracle também estão na lista.
Com 13 mil novos funcionários admitidos no ano passado, sendo 6 mil estagiários, o Itaú tem atraído muitos jovens com sua transformação digital e também pela informalidade no ambiente de trabalho.
Andar de bermuda na sede do maior banco do país, localizada no Jabaquara em São Paulo (SP), é uma opção para funcionários, de todas as idades e cargos. Desde o ano passado, o banco aboliu código de vestimenta.
O recorde de inscritos na última edição do programa de trainee do Itaú também é um termômetro que mede o aumento do interesse dos profissionais em começo de carreira pela instituição. Com salário de 6,7 mil reais, o trainee, recebeu 48 mil candidatos – a lotação de um estádio de futebol do porte do Fonte Nova, na Bahia. Segundo o banco, 193 trainees foram contratados.
Como o LinkedIn classifica as empresas
A classificação é feita com base em quatro pilares: interesse na empresa, interação com funcionários, demanda da vaga e retenção de funcionários. A análise contabiliza ações nos últimos 12 meses dos mais de 610 milhões de usuários e 30 milhões de companhias cadastradas no LinkedIn no mundo, por meio da ferramenta LinkedIn Talent Insights.
Segundo a metodologia divulgada, o interesse na empresa é aferido por novos e únicos seguidores não-funcionários da página da empresa na plataforma.
A interação com funcionários das empresas investiga quantos não-funcionários são visitantes de perfis de funcionários da empresa.
A demanda por vaga conta a taxa em que as pessoas visualizando e se candidatando a empregos na empresa, e leva em conta anúncios de vagas pagos e não pagos no LinkedIn. "Interessante, porém, que dos 13000 novos funcionários contratados 6000 são estagiários, é o 'pulo do gato' quase 50% com salários lá em baixo e quase sem benefícios, entendo que a oportunidade para colocação do jovem trabalhador no mercado de trabalho e muito importante, mas os banqueiros poderiam ser menos agressivos nessas contratações, pelo menos contratar diminuindo esse número", coloca Renato Zaminer, diretor do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região.
A retenção de funcionários mede, com base em perfis de usuários do LinkedIn, o número de funcionários que ainda estão na empresa pelo menos um ano após sua data de admissão.
Confira a lista:
1. Itaú Unibanco 2. Santander 3. Movile 4. Grupo XP 5. Safra 6. Bayer 7. Raízen 8. IBM 9. Oracle 10. BTG Pactual 11. Resultados Digitais 12. Bradesco 13. Vivo 14. GPA 15. Suzano 16. TOTVS 17. Johnson & Johnson 18. Grupo HEINEKEN 19. Stone Pagamentos 20. GOL Linhas Aéreas Inteligentes 21. brMalls 22. Syngenta 23. Nestlé 24. Nubank 25. Ambev
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